Também é difícil dizer qual é o foco "correto". Cada um vai ter uma opinião diferente e não há estudos pra basear nenhum dos nossos "achismos". (Hmmm... já reparou como quase todo desenvolvimento de software comercial/corporativo tem esse problema?)
Pessoalmente, depois de ficar perdendo muito tempo estudando frameworks, descobri que o que interessa são técnicas, não ferramentas. Tenho hoje a nítida percepção que a ferramenta vêm naturalmente se você tem a técnica.
O que seriam as técnicas?
- Idiomas das linguagens
- Patterns dos mais variados
- Modelos de arquitetura
- TDD/BDD
- Paradigmas de programação (OO / Funcional / Imperativo / Declarativo)
- DSLs ou Interfaces Fluentes
Ou seja, independente da linguagem, os conceitos serão úteis.
E as ferramentas?
- Qualquer linguagem (Ruby, Java, Haskell...)
- Qualquer framework (Rails, Spring...)
- Qualquer biblioteca ou API (REXML, JDOM...)
Hoje, eu foco o máximo na técnica e só estudo a ferramenta até o nível suficiente para o problema atual. O efeito que isso causa é bastante interessante, normalmente consigo responder se algo existe na ferramenta sem conhecê-la, porque, conceitualmente, a coisa deveria estar lá. :)
Estou certo? Sei lá. Pra mim funciona melhor do que antes, quando eu me matava pra ficar aprendendo ferramenta e a cada 3 anos vinha uma nova e todo o conhecimento era perdido. Agora o conhecimento acumula, e o que tenho que renovar é menor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário